quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Vitória sobre Azerbaijão



Equipa de João Florêncio discute sábado, na Turquia, lugar no play-off de acesso à fase final do mundial de andebol de 2013.

A Seleção Nacional feminina de andebol venceu esta quarta-feira, no Seixal, o Azerbaijão, por 31-26, em jogo da fase de pré-apuramento para o Mundial de 2013.

No sábado, frente à Turquia, a equipa das Quinas discute o primeiro lugar do grupo, o único que garante uma vaga no play-off. 

By: Ojogo

domingo, 25 de novembro de 2012

XVI Europeu de Chartres, em piscina curta


E no quarto e último dia do XVI Europeu de Chartres, em piscina curta, Portugal volta a ter dois atletas nas finais. 

Depois de, ontem, Diogo Carvalho se ter qualificado para o momento decisivo dos 100 estilos, nas eliminatórias de hoje Carlos Almeida conseguiu o mesmo nos 200 bruços batendo o recorde nacional com 2.08,77m (9.º) e beneficiando da desistência do israelita Gal Nevo (2.09,24), o 7.º mais rápido mas que, esta tarde, também atuará na prova de Diogo. 

Após ter estado a sofrer nas três eliminatórias a seguir à sua, rogando pragas a todos os que o poderiam ultrapassar, Carlos (24 anos) acabara desiludido e frustrado por ficar à porta, como primeiro suplente, de uma das suas provas prediletas.

Foi furioso que se foi embora ao não ter concretizado um dos objetivos que o trouxera a França: ser também finalista nos 200 bruços. 

Nem sequer o facto de ter batido, por três centésimos, o máximo nacional que Nuno Quintanilha (2.08,80) detinha desde os Nacionais de clubes de 2009, disputados em St. António dos Cavaleiros, animava o homem da equipa de Louisville (EUA). Ele sabia que tinha capacidade para ter feito mais.

«É melhor nem dizer nada. No commets...», começou por afirmar o estudante do último ano de gestão do desporto, na Universidade de Louisville. E nem tinham decorrido todas as séries dos 200 bruços. «Consigo fazer melhor. Bem melhor, três ou quatro segundos. Não saiu...». «Não, não fico satisfeito só com o recorde nacional», diz. 

Entretanto chega Diogo Carvalho, que disputara a série seguinte e pergunta: «O tempo dá para a tarde?». Carlos responde seco: «Não!». O olímpico português sentia que ia ficar de fora e não ponderava sequer ficar à porta da final. «Devo ser para aí 10.º...». Mas, mais do que os adversários, Almeida culpava-se a si próprio. «O pior foram os últimos 50 metros...»

E lá foi de ânimo em baixo para a zona dos atletas. Cerca de meia hora mais tarde a boa nova chegava. Nevo, bronze nos 200 e 400 estilos, desistira da final dos 200 bruços para apostar em força nos 100 estilos, onde uma vez mais será adversário de Diogo. 

Afinal Almeida não precisava arrumar o equipamento. Tem a oportunidade de, esta tarde (14.52 h de Portugal), mostrar que realmente consegue fazer mais. O anterior máximo pessoal era 2.10,57 s e fora conseguido na mesma prova em que Quintanilha se tornara recordista. 

Foi o terceiro máximo nacional que Carlos bateu no evento. Os outros dois tinham sido registados nas eliminatórias e meias-finais de 100 bruços, onde também foi finalista (7.º). 

Quanto a Diogo, conseguiu um novo máximo de carreira ao parar o cronómetro nos 2.09,61m (14.ª entre 34 participantes). «O objetivo era nadar de manhã. Foi mais para entrar no ritmo para a final dos 100 estilos. Ter realizado o recorde pessoal já foi qualquer coisa».

«Havia conseguido 2.14m há pouco tempo nos regionais e numa piscina fraca. Por isso sabia que pior não deveria fazer», concluiu Diogo cujo máximo pessoal (2.11,60) durou cerca de um ano. Às 15.12 horas Diogo disputará a terceira final neste Europeu.


By: Abola.pt

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Terceira vitória no ténis de mesa e apuramento para final




Ao derrotar os nossos vizinhos, por 3-0, e Equipa Nacional assegurou um lugar na final do Europeu da I Divisão de ténis de mesa.  

Portugal alcançou, perante a Espanha, a terceira vitória - em três jogos - na fase da apuramento do principal escalão do Campeonato da Europa, tendo assegurado a qualificação para a fase final, quando falta defrontar a Alemanha e Suécia.

A equipa portuguesa, a jogar nas Caldas da Rainha, perante um público animado, nunca deixou os nossos vizinhos darem um mínimo de réplica, tendo terminado o jogo com um esclarecedor 3-0.

O primeiro jogador a entrar em ação foi Marcos Freitas, que derrotou Carlos Manchado, por 3-1 (11-7, 10-12, 11-5 e 11-5).

Depois João Monteiro bateu o chinês naturalizado espanhol He Zhi Wen, também por 3-1 (11-6, 8-11, 11-8 e 11-7)

Quando Tiago Apolónia derrotou Jesus Cantero, por uns mais apertados 3-2 (12-10, 4-11, 9-11, 11-9 e 11-4) , a vitória ficou consolidada.


By: Ojogo

domingo, 18 de novembro de 2012

III Circuito "Todos Diferentes - Todos Iguais" - 1ª Etapa



Mais de uma centena de pessoas participou hoje na 1.ª etapa do III Circuito "Todos Diferentes - Todos Iguais" que juntou atletas de competição e pessoas portadoras de deficiência física e mental no Parque da Cidade, no Porto.

A primeira etapa do circuito, da responsabilidade do Departamento de Desporto Adaptado do Hospital da Pelada (DAHP), integrou as atividades da IX edição do Troféu de Orientação do Porto.

A iniciativa decorreu em três vertentes da orientação - orientação pedestre dedicada a atletas de competição e a alunos praticantes no âmbito do Desporto Escolar, orientação de precisão dedicada a atletas, pessoas com deficiência física, bem como paralímpicos, e orientação adaptada vocacionada a portadores de deficiência mental.

«Promover a modalidade, a inclusão e o convívio» entre atletas, conhecedores e desconhecedores da orientação, e pessoas com deficiência física e mental foram os objetivos desta prova, conforme referiu Fernando Amador, em representação da Federação Portuguesa de Orientação.

Já o diretor de prova, Fernando Costa, considerou este dia «histórico» para a orientação adaptada, uma vez que «foi a primeira vez em Portugal que se realizou um percurso de orientação adaptada em vertente de competição».

Neste circuito participaram cerca de quatro dezenas de utentes de quatro instituições ligadas à deficiência mental.

O dirigente da Associação Nacional Desporto Deficiência Intelectual (ANDDI) José Costa Pereira elogiou a iniciativa considerando que todos «foram vencedores».

«Estes são os primeiros atletas portugueses de orientação adaptada. O pontapé de arranque está dado», disse, aquando da entrega de prémios a Ana Oliveira e Vítor Pereira (primeiros prémios), Cristina Soares e João Encarnação (segundos) e Paula Santos e José Teixeira (terceiros), todos da Associação de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Gaia.

Na vertente de orientação de precisão participaram perto de dez atletas no escalão "elite", cerca de 40 em "iniciação" e quatro atletas paralímpicos.


As «reclamações» sobre a dificuldade dos mapas e percurso foram várias uma vez que, conforme referiu à Lusa o responsável do DAHP, Joaquim Margarido, o objetivo atual é «preparar campeões».

«Estamos a partir pedra. Estamos a preparar campeões. A nossa ambição e ficar numa boa posição no Campeonato da Europa de 2014 que vai decorrer em Portugal. Queixaram-se da dificuldade mas são capazes disto e de muito mais», afirmou o responsável, elogiando a participação dos únicos quatro atletas paralímpicos portugueses na modalidade de orientação de precisão, todos do DAHP.

Foram vencedores, nesta vertente, na disciplina "aberta" António Aires (Individual), João Pedro Casal (Ori-Estarreja) e Pedro Massa (DAHP), e na disciplina paralímpica Ricardo Pinto, Diana Cunha e Júlio Guerra (os três do DAHP).


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A checa Eva Jureniková, atual quarta classificada do Mundial de Orientação de Distância Longa, foi a “madrinha” da primeira etapa do circuito.

A atleta tem integrado os treinos do Grupo Desportivo 4 Caminhos, da Senhora da Hora, em Matosinhos.

Esta foi a «estreia absoluta» de Jureniková em provas no Parque da Cidade do Porto, espaço que descreveu como «ideal» para a pratica de orientação.

Jureniková fez as três provas, precisão, adaptada e pedestre, mas apenas competiu na última vertente (competiu no circuito rotulado como «difícil»), na qual conseguiu o primeiro lugar ao fazer um «excelente» tempo de 16:21 minutos.

O III Circuito "Todos Diferentes - Todos Iguais" prossegue a 08 de dezembro, em Estarreja.


By: Sapo

Agradecimento: Orientovar (Joaquim Margarido)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

III Circuito de Orientação de precisão



Sábado, 17 de Novembro – 1ª etapa do III Circuito de Orientação de Precisão "Todos diferentes todos iguais"

A 1ª etapa do III Circuito de Orientação de Precisão "Todos diferentes todos iguais" é um evento de Orientação de precisão e orientação adaptada integrado nas atividades da IX edição do Troféu de Orientação do Porto.
Haverá igualmente dois percursos de Orientação pedestre (formal) para quem deseja treinar ou ter o primeiro contacto com a modalidade.
A organização poderá disponibilizar monitores para acompanhamento.



Programa

Localização: Parque da Cidade
Secretariado, Concentração, Partidas e Chegadas - BoxinPark (Bar próximo dos novos campos de futebol)
Estacionamento: Parque da Cidade lado Norte (Estr. Circunvalação)


08h30 - Abertura do secretariado no Parque da Cidade (BoxinPark)
10h00 - Partida do evento de Orientação de Precisão e Orientação adaptada
10h30 - Partida dos percursos formais Pedestres.
12h30 - Entrega de Prémios e Encerramento da Orientação de Precisão

domingo, 11 de novembro de 2012

Bruno Fraga vence meia maratona de Elvas-Badajoz



O português Bruno Fraga, do Grupo Desportivo e Recreativo da Reboleira, venceu este domingo a 25.ª edição da meia-maratona Elvas-Badajoz, completando a prova em 1:07.13 horas.

O espanhol Jesus Brenes foi segundo, com 1:07.15, numa prova que teve início no Parque da Piedade, em Elvas, e terminou na Avenida de Huelva, na cidade espanhola de Badajoz.

No terceiro lugar, classificou-se o também espanhol, Juan Sanchez, com 1:08.41.

A corrida feminina foi ganha pela etíope Meseret Taye, com o tempo de 1:26.03 horas, seguida de duas atletas portuguesas do Sporting, Sandra Teixeira e Clarisse Cruz, que fecharam o pódio com o mesmo tempo: 1:26.11.

A prova, organizada pela Fundação Municipal de Desporto de Badajoz, contou com a participação de 1.000 atletas, o número máximo de inscrição, masculinos e femininos, a maioria espanhóis.

By: Record

Exercícios para os trícipes para todos

Mais um grupos muscular que pode exercitar em casa e sem aparelhos.......


Os trícipes formam 60% do volume do braço, mas são dos músculos menos trabalhados no dia a dia em comparação com os bícipes que sempre usamos para pegar em sacos por exemplo ou qualquer outra coisa. Acabando estes por parecerem muito maiores que os trícipes.

Não os esqueça e trabalhe-os, a sua aparência também agradece.


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Só não treina e não mantém a boa forma quem não quer!!!!!!!

Fernando Silva e Dulce Félix vencem Corta-Mato de Amora



Fernando Silva e Dulce Félix, ambos atletas do Maratona Clube de Portugal, venceram este domingo a 23.ª edição do Corta-Mato Cidade de Amora, que se correu no Parque do Serrado, em Amora.

Na prova feminina, Dulce Félix cumpriu os 6.000 metros com um tempo de 20.40 minutos, com Leonor Carneiro, também do Maratona, a chegar no segundo lugar, com o tempo de 21.08, e Catarina Ribeiro, do Sporting Clube de Portugal, no terceiro lugar com 21.14.

No lado masculino, Fernando Silva completou os 10.000 metros da prova masculina em 31.41, batendo Luís Feiteira, da RB Running, que chegou em segundo com o tempo de 31.43, e Alberto Paulo, do Benfica, que fechou o pódio com 31.45.

A 23.ª edição do Corta-Mato Cidade de Amora, que decorreu no Parque do Serrado, contou com a participação de cerca de 1.500 atletas de vários pontos do país, nos diferentes escalões.

By: Record

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Diogo Fernandes Campeão Europeu de Karaté



Diogo Fernandes participou, entre os dias 1 e 4 de Novembro, no 39.º Campeonato Europeu de Karaté Wado-Kai, em Veneza.

O atleta «leonino» sagrou-se campeão europeu na categoria de peso -75 kg, na disciplina de kumité (combate.)

By: Sporting

Trabalho de ginásio de um tetraplégico

Sim, eu posso!!!

Não serve de desculpa os nossos limites físicos....... Se não podes fazer TUDO, faz tudo o que PODES!

Sou um tetraplégico com lesão a partir de C4 incompleta e este é o meu segundo vídeo de trabalho de ginásio. 

Espero que seja uma motivação para todos.


Agradeço aos meus intrutores que sempre me incentivaram.

O primeiro Sérgio "Índio" Sá, que muito trabalho teve até descobrirmos os exercícios que melhor se adaptavam a mim.

O actual José Diogo Silva que continua a descobrir novos exercícios e é o primeiro a motiva-me para avançar sempre..........

Obrigado aos dois e ao Ginásio Vitafitness!!!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Portugal campeão mundial de Futsal para a deficiência intelectual



A Seleção Nacional de Futsal da ANDDI sagrou-se campeã do Mundo de Futsal para a deficiência intelectual, ao bater a Hungria na final, por 3-1, em La Roche-sur-Yon, França.

Portugal renova, assim, o título de campeão mundial, que já tinha ganho em 2010. Os golos lusos foram marcados por Guilherme Silva, Nelson Paulo e Luís Teixeira.

By: Abola

Vitória no apuramento para Europeu de 2014



A seleção portuguesa de andebol masculino venceu hoje a Macedónia por 32-25, na segunda jornada do Grupo 1 de qualificação para o Campeonato da Europa de 2014, na Dinamarca.

Ao intervalo, Portugal vencia por 18-13 o adversário com quem deve discutir a segunda vaga no grupo.

No outro desafio da "poule", a favorita Espanha venceu 33-22 na Suíça e lidera isolada.

domingo, 4 de novembro de 2012

Título Europeu no Rugby sub-19



A Seleção Nacional de sub-19 sagrou-se, este sábado, campeã europeia de sub-19, depois de derrotar na final a Geórgia, por 23-10, no complexo desportivo do Estádio Nacional.

Os jovens lobos adiantaram-se no marcador com uma penalidade de Nuno Guedes, com José Vareta a alargar vantagem no primeiro ensaio luso que Nuno Guedes transformou. A Geórgia reduziu depois com um pontapé de penalidade, mas Portugal logo marcou de novo, outra vez por José Vareta, agora num pontapé de ressalto. 

O capitão Vasco Mendes abriu caminho para o aumento da vantagem para mais um ensaio que Nuno Guedes transformou, fixando o resultado ao intervalo em 20-3.

Na segunda parte, a Geórgia mostrou mais músculo e reduziram o marcador para 10-20, mas Nuno Guedes, num pontapé de penalidade, fez o resultado final (23-10).

Portugal fica com o título e assegurou o passaporte como representante europeu no IRB Junior World Trophy (sub-20), a realizar no próximo ano no Chile.

By:Abola 

Campeões Europeus de sub-20


A equipa portuguesa de sub-20 sagrou-se tricampeã da Europa de hóquei em patins num campeonato que ao longo da semana se disputou em St. Omer (França).

Em hóquei em patins, a Seleção Nacional de Sub-20 venceu este sábado a Espanha por 4-3 na final do europeu do escalão e revalidou o título. 

A equipa lusa que há uma semana partiu para St. Omer, no norte de França, para defender o título europeu, conseguiu o terceiro título consecutivo e o 17º do seu palmarés. 

Portugal deixa o Europeu de Sub-20 invicto. Disputando seis jogos, conseguiu vencer sempre, derrotando duas vezes a Alemanha (na fase de grupos e meias-finais), Holanda, França, Inglaterra e Espanha na final por 4-3.

By: Ojogo

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Portugal entra com vitória no mundial de futsal


Começou hoje o Campeonato Mundial de Futsal na Tailândia.

Quando se tem o campeão do mundo Brasil no mesmo grupo não há margem para erros se qwueremos a qualificação para a fase seguinte.

No primeiro deslize da nossa selecção, golo da Líbia. Felizmente a equipa não se enervou, não se desuniu e deu a volta ao resultado acabando o jogo com goleada de 5-1.

Neste momento estamos no primeiro lugar do grupo com os mesmos pontos do Brasil que venceu o Japão por 4-1.

Próximo domingo às 12h jogamos o segundo encontro frente ao Japão.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Tapete ou bicicleta? Qual é o melhor



A Passadeira e a bicicleta estão entre os exercícios preferidos por gastarem mais calorias, porém, qual deles surte melhor efeito?

A resposta é Passadeira. 

A Passadeira gasta cerca de 40% mais calorias do que a bicicleta.

A solução mais eficaz de se obter um corpo em forma e melhorar a qualidade de vida é praticar pelo menos 30 minutos de exercícios físicos todos os dias.

Recomendada para todas as idades, os exercícios aeróbios estão ganhando cada vez mais adeptos. 

Os preferidos para perder calorias são as esteiras e bicicletas, mas quem pensa que o resultado desses dois aparelhos é igual está muito enganado.

Segundo Cleber Nunes, instrutor da Body Systems, o gasto calórico da esteira eléctrica é 40% maior que a bicicleta ergo métrica, isso porque a bicicleta exige menos da massa muscular. Porém, o impacto provocado pela esteira é prejudicial para as pessoas com lesões articulares graves, principalmente na coluna vertebral e membros inferiores.

A recomendação para as pessoas obesas, sedentárias, gestantes e com problema articulares é utilizar a bicicleta ergo métrica devido ao baixo impacto da actividade. 

Já a esteira eléctrica é indicada para as pessoas que procuram um bom condicionamento cardio respiratório.

Ninguém deve optar por algum dos aparelhos sem antes fazer uma avaliação com um médico, em qualquer uma delas o exercício só se torna eficaz dependendo do desempenho da pessoa.

Fonte: treinototal.com.br

Agradecimento "Indio" Sá

João Rodrigues Campeão Europeu


João Rodrigues sagrou-se campeão europeu na classe Raceboard que decorreu na região de Múrcia em Espanha, no "mar menor" o maior lago de água salgada da Europa.

No último dia de prova o espanhol Iván Pastor ainda assustou ao vencer as 3 últimas regatas, mas ainda assim ficou a 1 ponto do português.

Em 3º ficou o campeão mundial o polaco Maksymilian Wojcik.


sábado, 27 de outubro de 2012

Vitória portuguesa no surf


Tiago Pires sagrou-se ontem vencedor da prova Islas Canárias Santa Pró, que decorreu em Espanha.

Na final venceu o americano Kling com 16,53 pontos contra 14,47 pontos do adversário.

Esta era uma prova que contava para o circuito mundial.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

João Silva no Top Ten Mundial


João Silva foi 21º na última prova de triatlo do ano disputada em Auckland.

Com péssimas condições climatérica João Silva saiu com o grupo da frente na natação, perdendo depois 2 minutos no ciclismo e outros 2 no atletismo, terminando a prova com o tempo de 2:04,31 horas.

Este resultado permitiu ao atleta português  fechar o ano com 2682 pontos no 9º lugar  da geral.

Lembramos que este ano João Silva venceu a etapa de Yokohama.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Campeonato Europeu Tenis de Mesa 4º dia

Os mesatenistas portugueses Marcos Freitas (com Andrej Gacina), Tiago Apolónia e João Monteiro venceram ontem as duplas adversárias por 3-0.

Hoje


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Campeonato Europeu de Tenis de Mesa



Marcos Freitas, Tiago Apolónia e João Monteiro estreiam-se hoje em pares no Campeonato da Europa que decorre em Herning.

Ás 19h Marcos Freitas e o croata Andrej Gacina enfrentam os checos Jancaric e Sirucek.

Também ás 19h André Silva e o britânico Andrew Baggaley jogam contra os russos Liventsov e Paykov.

Ás 19h40 será a vez de Tiago Apolónia e João Moteiro defrontarem o esloveno Lasan e o húngaro Pattantyus.

Ontem em singulares André Silva bateu Ylli Prestreshi por 3-1, vai defrontar assim o húngaro Daniel Zwickl, o vencedor apura-se para a final.

Em femininos Ana Neves Bateu a dinamarquesa Stefanie Christensen por 3-2. A partir das 17h45 defrontrará a sérvia Gabriela Feher para tentar o apuramento para o mapa final.

domingo, 14 de outubro de 2012

Mau começo de Portugal nos Sevens


Começou mal a selecção portuguesa na primeira etapa do mundial de sevens.

No primeiro dia Portugal foi derrotado pelo País de Gales (19-12), pela Argentina (26-0)  e pela França (12-5).

Com estas derrotas Portugal apenas disputou a Taça Bowl averbando mais duas derrotas, com o Canadá (31-0) e com a Escócia (33-0) nas meias finais da Taça Shield.

Esta etapa australiana foi vencida pelas Ilhas Fiji que venceram a Nova Zelândia na final por 32-14.


Andebol - História e Regras


Andebol

História

O Andebol é uma das modalidades em que se torna difícil determinarmos com exactidão a sua criação, embora possamos encontrar origens de desportos parecidos já na antiguidade.

Foi descoberto em Atenas um baixo relevo datado de 600 A.C. de um jogo de bola com as mãos que seria jogado na Grécia antiga conforme podermos ver descrito na Odisseia de Homero.

Nos finais do século XIX princípios do século XX encontramos em vários países desportos que já se podem considerar da família do andebol. Por exemplo na antiga Checoslováquia praticava-se o “Hazena”, um jogo muito popular e com muitas semelhanças. Era disputado num campo de 45m por 30m, com 7 jogadores em cada equipe e com balizas que mediam 3m por 2m. Na Alemanhã em 1917 em plena guerra mundial, um professor de ginástica feminina Wasc Heiser criou um jogo que disputava com as suas alunas numa das principais avenidas de Berlim. Em Portugal na cidade do Porto existia o “Malheiral”, assim chamado por ter sido criado pelo professor de educação física Porfírio Malheiro. Estes como outros jogos nunca se conseguiram impôr acabando mesmo por desaparecer.

Ao Andebol como nós o conhecemos foi atribuída a sua criação ao professor alemão Karl Schelenz, que reformulou as antigas regras e publicou as novas pela Federação Alemã de Ginástica, mudando também o seu nome original que era “Raftball”. No início o jogo era disputado por 11 jogadores de cada lado e utilizavam-se os campos de futebol, mas os rigorosos Invernos europeus principalmente nos países nórdicos obrigaram a sua adaptação para  os salões diminuindo o número de jogadores tornando-o mais atractivo, rápido e emocionante.

O primeiro campeonato do mundo realizou-se em 1938 tendo sido ganho pela Alemanha, a partir de 1954 começaram a ser disputadas regularmente competições internacionais de andebol de sete.

Em Portugal o andebol de onze começou a ser praticado na cidade do Porto em 1929 introduzido pelo alemão Armando Tsopp. O primeiro jogo oficial realizou-se em 31 de Janeiro de 1931 no Porto e ainda nesse ano foi criada a Associação de Andebol de Lisboa e no ano seguinte a Associação de Andebol do Porto. O andebol de sete foi introduzido no nosso país em 1949 por Henrique Feist também alemão e o primeiro torneio realizou-se no Verão desse mesmo ano.

O aumento da popularidade em todo o mundo do andebol de sete levou ao princípio da extinção do andebol de onze que de alguns anos a esta parte deixou mesmo de ser praticado.




Regras

Terreno de jogo

Como em qualquer desporto uma das coisas mais importantes é conhecer o terreno de jogo e as suas marcações. Como podemos ver no esquema seguinte ( Fig. 1) um campo de andebol é rectangular com 40m por 20m e dividido em duas áreas de golo.




Em cada área de golo existe:

A baliza. Ela é colocada no centro da linha de fundo com 2m de altura por 3m de comprimento medidos a partir do interior dos postes. Os postes têm 8cm quadrados. A baliza deve ter uma rede que obrigue uma bola lançada a manter-se dentro dela e que impeça uma bola de entrar nela por fora dos postes.



A área do guarda-redes. Esta área é delimitada por uma linha continua (linha dos 6 metros) que está à distância de 6m da linha de golo na parte frontal à baliza e na parte lateral tem os mesmos 6m a  partir do interior dos postes. Nesta área não é permitido jogar quer aos jogadores da equipa que ataca quer aos da equipe que defende, com excepção do guarda-redes da equipe que defende.

A linha de lançamento livre (linha dos 9 metros). Esta é uma linha descontinua e cada segmento mede 15cm. Esta é desenhada a uma distância de 3m da linha que delimita a área de baliza. É aqui que são marcados os lançamentos livres depois de uma falta.

A linha de 7 metros. É uma linha com 1m de comprimento paralela à linha de golo e que dista desta 7m. Daqui é efectuado o livre de sete metros que pune algumas das infracções do jogo.

A linha que limita o guarda-redes. É uma linha com 15 cm desenhada em frente à linha de baliza, paralela a esta a uma distância de 4m da mesma. O guarda-redes não pode ultrapassar esta linha quando da marcação de um livre de 7 metros.

As linhas que delimitam o terreno de jogo fazem parte deste, se a bola estiver a tocar nelas está em jogo. Todas as linhas devem ter 5cm de largura com excepção da linha de golo que se encontra dentro dos postes da baliza que deve ter 8cm de largura.



Tempo de jogo

O tempo normal de duração de um jogo é de duas partes de 30 minutos cada, com um intervalo de 10 minutos. O tempo de jogo é menor quando se encontram em campo equipas de escalões etários com menos de 16 anos.

Nos jogos em que as duas equipas terminam empatadas e tem que haver um vencedor joga-se um prolongamento. Este constitui-se de duas partes de 5 minutos cada com um intervalo de 1 minuto e meio. Se no final o empate ainda persistir joga-se um segundo período de prolongamento com a mesma duração. Se no final do segundo período de prolongamento o resultado se mantiver num empate passa-se para o desempate por lançamentos de 7 metros. Este sistema de desempate consiste em 5 lançamentos para cada equipa e se necessário continua com novas séries desta vez de um lançamento para cada lado até se encontrar um vencedor. (Em algumas competições pode haver regras específicas para essa competição em particular.)

O tempo de jogo começa com o apito do árbitro e termina com o sinal sonoro do relógio público ou do cronometrista. Se nenhum destes ocorre o árbitro apita para terminar o encontro quando o tempo deste chegar ao fim.

Se na sequência de um remate a bola entra na baliza depois do sinal sonoro o golo não deve ser validado. Quando uma infracção for cometida no final do tempo ou simultaneamente ao sinal sonoro esta deve ser punida e o respectivo livre marcado mesmo que o cronómetro dei-a por terminado o tempo de jogo.

Time-out  (interrupção do tempo de jogo).

O tempo de jogo pode ser interrompido por vários factores, mas sempre por indicação do árbitro.
Alturas em que o time-out é obrigatório:
- Sempre que um jogador for suspenso por 2 minutos ou expulso.
- Sempre que for assinalado um livre de 7 metros.
- Sempre que for dado um sinal pelo cronometrista ou delegado.
- Sempre que os árbitros precisarem de proceder a uma consulta.
- Quando qualquer uma das equipas o solicitar, tendo em conta que só o podem fazer uma vez em cada parte do jogo. Esse time-out tem a duração de 1 minuto.

Os árbitros têm que dar sinal (3 apitos curtos e sinal de mão) de quando o relógio deve ser parado, e novamente reiniciado (deve ser dado um apito).


A bola

A bola tem de ser redonda, de couro ou um material sintético em que a sua superfície não seja escorregadia. Habitualmente a bola deve ter entre 58 a 60 cm de diâmetro e entre 425 e 475 g de peso na vertente masculina, e entre 54 a 56 cm de diâmetro e entre 325 e 375 g de peso na vertente feminina ou na de jovens masculinos no escalão dos 12 aos 16 anos. A sua medida e peso pode ainda diminuir em escalões etários menores.


Em todos os jogos tem de haver pelo menos duas bolas na mesa do cronometrista.


A Equipa

Uma equipa pode ter no máximo até 14 jogadores, embora só 7 possam estar a jogar. Os outros são os substitutos. Cada equipa tem de ter um mínimo de 5 jogadores no campo no começo da partida. Um dos jogadores tem que ser o guarda-redes. O guarda-redes deve ter um equipamento que o diferencie dos restantes jogadores de campo de qualquer uma das equipas e também do guarda-redes contrário.

Depois de iniciado o jogo este pode continuar mesmo que uma das equipas esteja reduzida a menos de 5 jogadores, cabendo sempre ao árbitro esta decisão.

Cada equipa pode ter 4 funcionários por jogo sendo um destes o responsável e só ele se pode dirigir à mesa e aos árbitros. Aos funcionários de equipa não é habitualmente permitida a entrada em campo, se tal acontecer deve ser marcado um livre directo beneficiando os adversários.

Os jogadores suplentes podem entrar em campo a qualquer altura do jogo desde que os jogadores que vão substituir já tenham saído do terreno de jogo. Se alguém violar esta regra é suspenso por 2 minutos. Se mais de um jogador a infringir na mesma altura só o primeiro será penalizado. O jogo recomeça com um lançamento livre para a equipa adversária. As substituições devem ser efectuadas na linha limitativa de cada equipa para o efeito excepto se esta se realizar no time-out de equipa.


Guarda-redes

O Guarda-redes é o único jogador que em tarefas defensivas pode estar dentro da área de baliza. Nessa acção pode utilizar qualquer parte do corpo para o efeito, mesmo a perna abaixo do joelho ou pé. Pode sair da sua área (sem a bola em seu poder) e participar numa acção de ataque, ficando nessa altura sujeito às regras aplicadas a qualquer outro jogador de campo. Considera-se que ele saiu da sua área quando qualquer parte do seu corpo toque no chão fora da área.

Ele também tem algumas acções que não são permitidas.

No acto de defesa não pode pôr em risco a integridade do jogador que ataca, sair da área com a bola controlada, ou tocar na bola estando ela fora da área de baliza e ele dentro. Quando se encontra fora da sua área não pode voltar para ela com a bola ainda em seu poder. Não pode também tocar com o pé ou perna abaixo do joelho na bola dentro da área se esta se encontrar para no chão ou a dirigir-se para fora da mesma. Num livre de 7 metros não pode avançar a linha de 4 metros enquanto o adversário não soltar a bola. Tendo um pé dentro ou em cima dela pode movimentar o outro ou os braços em qualquer direcção, mesmo em frente, para tentar efectuar a defesa.


Área de baliza

Tirando o guarda-redes nenhum outro jogador, esteja a atacar ou a defender, pode entrar dentro da área de baliza. Se o fizer será assinalado o respectivo livre. Se for um defesa que o faça estragando uma oportunidade de golo o livre será de 7 metros.

Se algum jogador entrar por momentos na área de baliza mas não criar nenhuma desvantagem ao adversário não ser+a marcado nenhum livre.

Nenhum jogador pode jogar a bola dentro da área se ela se encontrar em contacto com o solo, se estiver no ar pode desde que ele próprio não invada a mesma área.

Se um jogador atirar a bola para sua área será golo se ela entrar na baliza, livre se parar na área antes de entrar na baliza ou o guarda-redes a parar, lançamento para o adversário se acabar por sair do terreno de jogo pela linha final. Se a bola atravessar a área e voltar ao terreno de jogo sem que o guarda redes a toque estará em jogo e este decorrerá normalmente.


Os jogadores no acto do jogo

Podem tocar, passar, rematar com qualquer parte do corpo menos com as pernas abaixo dos joelhos e pés. Podem ter a bola em seu poder por 3 segundos e dar 3 passos com ela depois terá que realizar um passe. Ao receber a bola pode manter-se com ela ou avançar em drible (quando o jogador atira a bola repetidamente ao chão), depois de a agarrar tem os 3 segundos e os 3 passos para a jogar.

Se a bola tocar num outro jogador ele pode voltar a agarrá-la.

O jogador se estiver no chão pode jogar a bola.

Uma equipa não pode trocar a bola em seu poder sem tentar fazer jogadas com intenção de rematar à baliza. Se o fizer será considerado jogo passivo. Ao ver isto o árbitro assinalará o acto mantendo o braço erguido, se a equipa continuar com o jogo passivo será marcado um livre a favor do adversário no local onde a bola se encontrar.


Faltas e Condutas Anti desportivas

É permitido a um jogador usar a mão aberta para retirar a bola da mão de outro jogador, usar os braços flectidos para estabelecer e manter contacto com o adversário com o propósito de o controlar, também pode o jogador usar o tronco para bloquear e ganhar uma posição.

Os jogadores não podem arrancar ou bater na bola que está na mão do adversário, bloquear com as mãos, braços ou pernas, empurrar ou usar os cotovelos. Prender pelo corpo ou equipamento um adversário. Estas são faltas quwe normalmente não são sancionadas disciplinarmente.

Se o jogador ao fazer a falta visar principalmente o corpo do adversário além da falta o jogador deve ser excluído por dois minutos.

Faltas violentas ou que possam por em causa a integridade física do adversário dão expulsão.

Durante o lançamento livre os adversários devem estar a 3 metros do local.

Se for um livre de 7 metros todos os jogadores devem estar fora da grande área e o jogador que o vai marcar tem 3 segundos após o apito do árbitro.


Jogo passivo

Serve para impedir que uma equipa intencionalmente pratique um jogo de contenção, sem tentar uma acção de golo. Neste caso os árbitros levantam a mão para assinalar o jogo passivo e a equipa em posse da bola deve imediatamente realizar uma acção de golo ou perde a posse da mesma.

sábado, 13 de outubro de 2012

Portugal e a falta de cultura desportiva


Ao longo dos anos, uma das dificuldades de algumas pessoas é a de não poderem conversar, vibrar com um jogo do seu clube, da selecção, com a prestação de um atleta nas várias modalidades desportivas. 

A razão que existe para isso acontecer é a de que a grande parte dos portugueses não gostam de ver desporto. Desde pequenos que somos ensinados a gostar e a defender até aos limites (e até ultrapassá-los) um qualquer clube supostamente desportivo. Mas os clubes deixaram de ser apenas desportivos, e passaram a ser políticos, símbolos exagerados de uma região, cidade ou bairro. As pessoas chegam a defender mais as pessoas que se tornam o rosto desse clube em vez do próprio. 

Como existe o futebol que é a modalidade mais representativa dos clubes, e com mais visibilidade a nível mundial e principalmente europeu as pessoas gostam de futebol, como iriam gostar de qualquer outra actividade que fosse a principal bandeira dos clubes. 

A diferença entre nós e os adeptos de outros países é a ordem das coisas. Em qualquer país as pessoas gostam em primeiro lugar de desporto, em segundo vem a preferência por algumas modalidades e em terceiro e porque existem as anteriores escolhem um Clube para se tornarem adeptos. 

Em Portugal em primeiro defendemos um Clube e por essa razão gostamos da modalidade que mais o representa.

Não são poucas as vezes que temos uma selecção nacional de qualquer um dos desportos ditos amadores, a disputar um jogo importante e decisivo para a qualificação de uma competição importante, como um campeonato mundial, europeu ou mesmo olímpico, e deparamos que o pavilhão ou local em que se realiza essa prova está praticamente vazio. Quando defrontamos certas equipas em que existem muitos naturais desse País a viver em Portugal chegam a estar esses adeptos em maior número, e por vezes em proporções bastantes desiguais, o que deve levar os nossos atletas a pensar quem realmente joga em casa, e se valerá todo o esforço que fazem para poder treinar e jogar ao mais alto nível, uma vez que grande parte deles trabalha ou estuda e “negligenciam” por vezes a sua família o seu tempo de estudo, de descanso para irem treinar.

No futebol todos nós ficamos desolados por termos perdido aquela final, por morrer na praia e não termos tido a oportunidade de vir finalmente para as ruas festejar uma vitória portuguesa que por várias vezes já esteve tão perto. Desta vez quase lhe sentíamos o gosto, apesar de a nossa performance tenha sido espectacular e que ninguém dessa equipa se pode sentir derrotado, muito pelo contrário, além de chegarmos á final que com um pouco de sorte tínhamos ganho, fizemos excelentes e emocionantes jogos. A nível da organização foi também excepcional. Mas a vitória não veio e durante os tempos seguintes ouvimos várias pessoas dizerem, “fica para daqui a dois anos no Mundial, aí vamos conseguir.” Esse é um dos maiores desejos de qualquer português, mas desporto não é matemática, nem sempre o resultado final é aquele que é mais provável no início. E se isso acontecer vamos mais uma vez andar tristes e cabisbaixos. Mas essa sensação de tristeza deviamos tê-la depois de qualquer derrota, de qualquer atleta em qualquer modalidade.

Mas nós só temos de esperar dois anos para torcermos ou festejarmos uma vitória ou uma boa participação numa prova desportiva se quisermos. Felizmente alguns de nós tivemos vários motivos de alegria e oportunidades para festejar ao longo dos últimos tempos. Dou alguns exemplos. 

No Râguebi fomos Campeões Europeus de Seven por sete vezes, ganhamos também em 2004 no de Quinze o chamado torneio da Seis Nações B num jogo emocionante com a Rússia e resolvido já no último minuto. Além de sempre que defrontamos a Espanha nesse torneio termos ganho o que nos dá um gostinho especial mesmo que o jogo seja a “feijões”. 

No Atletismo tivemos uma Campeã mundial de pista coberta no pentatlo, a Naide Gomes, e um Vice Campeão nos 1500m, o Rui Silva que já foi campeão do mundo, já para não falar dos vários campeões olímpicos como Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro ou Nélson Évora e também dos vários títulos europeus de outros atletas.

Embora muita gente só se lembre do atletismo nos Jogos Olímpicos existem vários campeonatos importantes entre esses 4 anos. 

No Andebol qualificamo-nos para cinco grandes competições, Europeus e Mundiais, consecutivas o que é inédito numa modalidade colectiva em Portugal.  

Na Vela, Gustavo Lima foi campeão Mundial na classe “Lazer”. 

No Hóquei em Patins somos a selecção com mais títulos Europeus e apenas agora a Espanha nos alcançou no número de títulos Mundiais. A nível de clubes temos ido a finais de competições europeias.  

No Tiro já tivemos campeões do mundo e da taça mundial. 

Estes são apenas alguns dos bons resultados e vitórias de atletas portugueses em grandes competições que mereciam ser reconhecidos por toda a gente.

Uma das razões para este desconhecimento é a de em Portugal não haver cultura desportiva. Grande parte dos portugueses desconhece as regras de quase todos os desportos e por isso não se sentem atraídos para os ver, mesmo tratando-se das cores do nosso país. Quando olhamos para um jogo e não percebemos se está a ser bem jogado, se os atletas estão a fazer as movimentações correctas, se o treinador escolheu uma boa táctica, se o árbitro está a ajuizar bem os lances da partida, perdemos todo o interesse pelo que se está a passar. Isso leva-nos a não nos deslocarmos aos locais das competições ou simplesmente mudarmos o canal da televisão. 

Se desde novos formos habituados a ver e a gostar de desporto, talvez no futuro venhamos a ter mais atletas. E havendo em maior número existem mais possibilidades de ter-mos mais qualidade e assim mais vezes e em mais modalidades disputarmos a vitória nas grandes competições. E porque nem todos querem nem podem tornar-se atletas de profissionais podemos vir a ter melhores adeptos, mais conhecedores e que encham sempre os pavilhões, estádios ou outro qualquer local em que se realize uma prova.