segunda-feira, 29 de julho de 2013

Portugal conquista duas medalhas na maratona dos Mundiais do Comité Paralímpico Internacional


Os maratonistas Gabriel Macchi e Joaquim Machado conquistaram este domingo mais duas medalhas de bronze para Portugal nos Campeonatos do Mundo de atletismo do Comité Paralímpico Internacional.

Na prova final dos Mundiais de Lyon, Gabriel Macchi foi terceiro na maratona na classe T12 (amblíopes), em 2:41.25 horas, enquanto Jorge Pina foi quarto (2:54.19) numa corrida em que competiram cinco atletas e acabaram quatro.

Na classe T11 (cegos totais), Joaquim Machado foi terceiro em nove participantes (dois desistiram), terminando a prova em 2:45.50 horas.

Com estas duas medalhas de bronze, Portugal terminou os Mundiais IPC com cinco terceiros lugares, depois dos pódios de Maria da Graça Fernandes, no salto em comprimento T38 (paralisia cerebral), Nuno Alves, nos 5.000 metros T11 (cegos totais), e Lenine Cunha, no salto em comprimento T20 (deficiência intelectual).


By: jn.pt

Carlos Almeida bate recorde nacional


O nadador português bateu o recorde nacional dos 100 metros bruços, mas falhou o acesso às meias-finais no primeiro dia de natação pura dos Mundiais, que estão a decorrer em Barcelona.

Carlos Almeida foi 24.º nas eliminatórias com a marca de 1.01,01 minutos, melhorando o anterior máximo de01.01,19, que lhe pertencia desde maio de 2012, em Debrecen, na Hungria.

"Bater o recorde nacional era o mínimo que podia fazer. Nadei na série mais rápida e por isso foi uma prova forte. Estava um pouco nervoso por ser a primeira prova deste Mundial, mas depois fiquei tranquilo", afirmou Carlos Almeida, citado pelo site da Federação Portuguesa de Natação.

O nadador português vai ainda nadar os 50 e os 200 metros bruços, na terça-feira e na quinta-feira, respetivamente. "Agora é afinar para as próximas provas e tentar superar os recordes nacionais, principalmente para os 200 metros", disse Almeida.


By: Notícias ao minuto

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Portugal campeão Mundial de atletismo INAS


Lenine Cunha foi o "Melhor Atleta do Campeonato", ao terminar com seis medalhas, das quais três de ouro, e com o recorde do Mundo no salto com vara.

Portugal campeão Mundial de atletismo INAS As seleções portuguesas masculina e feminina revalidaram o título por equipas dos Mundiais de atletismo INAS, que terminaram este sábado em Praga.

No último dia de provas, os atletas portugueses voltaram a evidenciar-se, ao conquistarem mais cinco medalhas, três de prata e duas de bronze.

No segundo lugar mais alto do pódio terminaram Inês Fernandes, com 34,99 metros no lançamento do disco, Tiago Duarte, com 1,72 metros no salto em altura, e Érica Gomes, com 1,48 metros no salto em altura. Lenine Cunha também saiu medalhado no salto em altura, ao terminar em terceiro com 1,72 metros, enquanto a outra medalha de bronze foi para Samuel Freitas, que estabeleceu um novo recorde de Portugal nos 800 metros.

Apesar de terem terminado fora das medalhas, outros atletas portugueses estiveram em bom plano, realçando-se os quartos lugares de Cláudia Santos nos 800 metros e da estafeta feminina 4x400 metros, composta por Raquel Cerqueira, Cláudia Santos, GRaça Fernandes e Cátia Almeida, enquanto Cristiano Pereira foi quinto nos 800 metros.

Ainda de referir os quintos lugares de Ricardo Marques no lançamento do disco, de Bruno Gaspar nos 5000 metros e da equipa masculina de 4x400 metros com 3.40.55.

No balanço final, Portugal arrecadou 26 medalhas, das quais seis de ouro, 10 de prata e 10 de bronze. Quanto à pontuação final na competição por equipas, Portugal somou no setor masculino 172 pontos contra 106 da Venezuela e 97 do Japao, enquanto a formação feminina somou 168 pontos, sendo seguida das polacas com 114 e das nipónicas com 91.

Realce ainda para Lenine Cunha, que conquistou uma vez mais o troféu para o "Melhor Atleta do Campeonato", ao terminar com seis medalhas, das quais três de ouro, e com o recorde do Mundo no salto com vara.

By: Desporto.sapo

sexta-feira, 19 de julho de 2013

E já vão DUAS vitórias de Rui Costa no "Tour" de França


Português voltou a triunfar graças a uma fuga inteligente, agora numa etapa montanhosa dos Alpes
Rui Costa acaba de somar a sua segunda vitória nesta Volta a França, a terceira da sua carreira, ao chegar isolado a Le Grand Bornand, após os 204,5 quilómetros da 19ª etapa.

O português entrou logo de saída num grande grupo, para lançar o ataque decisivo na quinta e última das montanhas do dia, La Croix Fry, chegando isolado à meta pela segunda vez nesta edição do Tour.

Com este êxito, Rui Costa igualou Joaquim Agostinho com uma dupla vitória de etapa numa mesma edição do Tour, e também Acácio da Silva no total de três êxitos. Este foi, ainda, o 12º triunfo de um português na história da maior corrida do mundo.

Curiosamente, antes da partida em Bourg d'Oisans, a Movistar considerava esta como a verdadeira etapa rainha do Tour, por possuir cinco montanhas, sendo duas de categoria especial e duas de primeira categoria, enquanto Rui Costa descomprimia. "Já enchemos a barriga de massa e estamos preparados. Portem-se bem, minhas pernas!", escreveu ele.

Depois, o português entrou logo no grande grupo de fugitivos que se formou na subida do Glandon, e aí fez todas as quatro escaladas, indiferente ao avanço que entretanto tinham Ryder Hesjedal e Pierre Roland. O duo ficou sem forças ainda antes da quinta subida, a Croix Fry, onde Rui Costa atacou, ultrapassou um Roland que na altura já estava sozinho, e seguiu sem oposição para a meta.

Ganhando um minuto áquele que depois passou a ser o seu mais direto perseguidor, o alemão Andreas Kloden, Rui Costa fez com cuidado a descida muito perigosa até à meta - o dia foi de chuva e a estrada estava escorregadia - e tal como na etapa que ganhara em Gap teve tempo para festejar ao entrar no último quilómetro.

Faltando mais uma etapa de alta montanha e a previsível chegada ao sprint em Paris, agora sim pode dizer-se que está cumprida a missão de Rui Costa na Volta a França. E que missão!


By: O jogo

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Lyon Portugal com 22 representantes nos Mundias de atletismo do comité paralímpico



Portugal vai estar representado por 22 atletas nos Campeonatos do Mundo de atletismo do Comité Paralímpico Internacional (IPC), que decorrem entre 19 e 28 de julho na cidade francesa de Lyon.

Entre os 22 atletas portugueses figura Lenine Cunha (deficiência intelectual), medalha de prata na última edição dos Mundiais, em 2011, e medalha de bronze no salto em comprimento nos Jogos Paralímpicos de Londres2012.

A comitiva portuguesa integra também José Rodolfo Alves, Firmino Baptista e Gabriel Potra (deficiência visual), que, na edição anterior, disputada na Nova Zelândia em 2011, conquistaram a medalha de prata na estafeta.

Os três atletas irão, juntamente com Hugo Cavaco e Maria da Graça Fernandes, representar Portugal nas provas de velocidade.

Cristiano Pereira, Nuno Alves, Ricardo Vale e Samuel Freitas compõem o leque de atletas masculinos que irão disputar provas de meio-fundo e fundo, estando a representação feminina entregue a Cátia Almeida e Maria Odete Fiúza.

Na maratona, Portugal vai estar representado por Gabriel Macchi, Joaquim Machado e Jorge Pina, três atletas que competiram na maratona paralímpica em Londres2012.

No salto em comprimento, além de Lenine Cunha, também vão participar os portugueses Tiago Duarte, Cláudia Santos, Raquel Cerqueira e Maria da Graça Fernandes.

Nas provas de lançamento, as cores lusas vão ser defendidas por Eduardo Sanca, Ricardo Marques, Nelson Gonçalves e Inês Fernandes, que há dois anos arrecadou bronze no peso.

A competição, que junta as quatro áreas de deficiência (Motora, Visual, Paralisia Cerebral e Intelectual), será disputada por 1.300 atletas de 90 países.

Na última edição dos Campeonatos do Mundo de atletismo IPC Portugal conquistou cinco medalhas: uma de ouro, três de prata de uma de bronze.

Três das medalhas foram conseguidas pelo atleta Luís Gonçalves, que em 2012 foi suspenso por dois anos por consumo de doping.


By: Notícias ao minuto

Rui Costa vence 16.ª etapa do Tour


O português Rui Costa (Movistar) venceu hoje a 16.ª etapa da Volta a França em bicicleta, que ligou Vaison-la-Romaine a Gap, conquistando a sua segunda vitória na prova francesa.

O corredor natural da Póvoa de Varzim, que integrou a fuga do dia, soube escolher o momento certo para atacar, chegando isolado a Gap, cidade onde Sérgio Paulinho já tinha vencido em 2010.

Este é o segundo triunfo de Rui Costa depois do conseguido em 2011, na 8.ª etapa entre Aigurande e Super-Besse.

O britânico Chris Froome (Sky) manteve a liderança da geral, com Bauke Mollema (Belkin) e Alberto Contador (Saxo-Tinkoff) a permanecerem em segundo e terceiro, respectivamente.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

RICARDO PINTO: RUMO AOS MUNDIAIS DE "ORIENTAÇÃO DE PRECISÃO" DA FINLÂNDIA


A uma semana do início do Campeonato do Mundo de Orientação de Precisão, o Orientovar foi ao encontro do atleta paralímpico Ricardo Pinto, que representará Portugal pela segunda vez no importante evento. Fomos encontrá-lo nas margens da Lagoa da Vela onde, a convite da Secção de Orientação do Ginásio Clube Figueirense, colaborou no traçado de percursos da 6ª etapa da Taça de Portugal de Orientação de Precisão que ali terá lugar no próximo dia 27 de Julho.


Apesar do calor intenso que se faz sentir, está-se bem junto à Lagoa da Vela, em Quiaios. Palco de alguns momentos memoráveis da história recente da Orientação portuguesa – ali teve lugar, entre outros, a decisiva etapa do Portugal O' Meeting 2010 -, o espaço prepara-se para receber a 6ª etapa da Taça de Portugal de Orientação de Precisão e, simultaneamente, a última etapa do III Circuito de Orientação de Precisão “Todos Diferentes, Todos Iguais”.

A organização da prova, a cargo da Secção de Orientação do Ginásio Clube Figueirense, pode contar, na importante fase de preparação correspondente ao traçado de percursos, com a colaboração do atleta paralímpico Ricardo Pinto, dos quadros do DAHP – Núcleo de Desporto Adaptado do Hospital da Prelada. Uma primeira experiência do atleta nestas lides e que é avaliada de forma muito positiva, conforme o Orientovar teve oportunidade de registar. Para o atleta, o mapa da prova é “muito bom e os participantes podem esperar uma prova fantástica e com uma belíssima paisagem de fundo”. Referindo que “o terreno é muito bom, aliás diria mesmo excelente em todos os aspetos, no que toca à progressão para pessoas com mobilidade reduzida”, Pinto acrescenta que “os participantes poderão esperar também um tipo de prova que vai exigir o máximo das suas capacidades em todos os aspectos.”


Um treino de excelência

Mas a presença de Ricardo Pinto na Lagoa da Vela teve, igualmente, um objetivo muito particular. Os Campeonatos do Mundo aproximam-se a passos largos e o atleta não esconde a importância desta atividade, enquadrando-a numa forma muito específica de treino: “Sem dúvida alguma que traçar percursos é uma boa forma de treinar todas as nossas capacidades uma vez que temos de estar atentos a todos os pormenores e pensar em todas as vertentes do mapa. Para mim foi um treino excelente com vista à participação no Campeonato do Mundo WTOC 2013 que é daqui a menos de 8 dias na Finlândia.” Ricardo Pinto refere que a experiência o veio “ajudar imenso a entender muito melhor alguns pormenores mais técnicos, contribuindo para o esclarecimento de algumas dúvidas relativamente ao terreno e principalmente nas curvas de níveis.” Por esse motivo, conclui: “Espero poder vir a fazer mais marcações de percursos pela razão de se aprender imenso com isso.”

Uma última palavra para a problemática da mobilidade reduzida e para a Orientação de Precisão como modalidade inclusiva por excelência, ao encontro desse direito universal do acesso à prática desportiva: “Todas as pessoas com mobilidade reduzida e as respetivas famílias deveriam abraçar esta modalidade desportiva, visto ser um factor importante de integração.” Salientando que a Orientação de Precisão é para todos - “certamente todos os orientistas têm um amigo, conhecido e até mesmo pessoas na família com mobilidade reduzida” -, Ricardo Pinto lança um apelo a “que se pense em trazer essas pessoas a estas provas. Só assim a modalidade pode tornar-se mais competitiva e crescer.” Tomando por modelo a sua experiência pessoal e a forma como a Orientação de Precisão mudou a sua vida, o atleta sublinha que “esta é uma modalidade que ajuda em todos os aspectos, fisicos, mentais, psicológicos e acima de tudo o nosso próprio bem estar. Só o facto de sairmos de casa e estarmos em contacto com a natureza já é muito gratificante.” E conclui: “Se juntarmos a isso o facto de estarmos a fazer desporto, então é a cereja em cima do bolo.”

Um pequeno aparte meu como criador deste blog "Mundo Desportivo" e como amigo e "rival" (apenas nas provas claro) do Ricardo.

Desejo ao Ricardo Pinto, ao Joaquim Margarido e aos outros atletas que vão representar o nosso Portugal neste Campeonato do Mundo a melhor das sortes e que tudo corra bem, porque qualidade eles tem.

By: Orientovar