segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Tapete ou bicicleta? Qual é o melhor



A Passadeira e a bicicleta estão entre os exercícios preferidos por gastarem mais calorias, porém, qual deles surte melhor efeito?

A resposta é Passadeira. 

A Passadeira gasta cerca de 40% mais calorias do que a bicicleta.

A solução mais eficaz de se obter um corpo em forma e melhorar a qualidade de vida é praticar pelo menos 30 minutos de exercícios físicos todos os dias.

Recomendada para todas as idades, os exercícios aeróbios estão ganhando cada vez mais adeptos. 

Os preferidos para perder calorias são as esteiras e bicicletas, mas quem pensa que o resultado desses dois aparelhos é igual está muito enganado.

Segundo Cleber Nunes, instrutor da Body Systems, o gasto calórico da esteira eléctrica é 40% maior que a bicicleta ergo métrica, isso porque a bicicleta exige menos da massa muscular. Porém, o impacto provocado pela esteira é prejudicial para as pessoas com lesões articulares graves, principalmente na coluna vertebral e membros inferiores.

A recomendação para as pessoas obesas, sedentárias, gestantes e com problema articulares é utilizar a bicicleta ergo métrica devido ao baixo impacto da actividade. 

Já a esteira eléctrica é indicada para as pessoas que procuram um bom condicionamento cardio respiratório.

Ninguém deve optar por algum dos aparelhos sem antes fazer uma avaliação com um médico, em qualquer uma delas o exercício só se torna eficaz dependendo do desempenho da pessoa.

Fonte: treinototal.com.br

Agradecimento "Indio" Sá

João Rodrigues Campeão Europeu


João Rodrigues sagrou-se campeão europeu na classe Raceboard que decorreu na região de Múrcia em Espanha, no "mar menor" o maior lago de água salgada da Europa.

No último dia de prova o espanhol Iván Pastor ainda assustou ao vencer as 3 últimas regatas, mas ainda assim ficou a 1 ponto do português.

Em 3º ficou o campeão mundial o polaco Maksymilian Wojcik.


sábado, 27 de outubro de 2012

Vitória portuguesa no surf


Tiago Pires sagrou-se ontem vencedor da prova Islas Canárias Santa Pró, que decorreu em Espanha.

Na final venceu o americano Kling com 16,53 pontos contra 14,47 pontos do adversário.

Esta era uma prova que contava para o circuito mundial.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

João Silva no Top Ten Mundial


João Silva foi 21º na última prova de triatlo do ano disputada em Auckland.

Com péssimas condições climatérica João Silva saiu com o grupo da frente na natação, perdendo depois 2 minutos no ciclismo e outros 2 no atletismo, terminando a prova com o tempo de 2:04,31 horas.

Este resultado permitiu ao atleta português  fechar o ano com 2682 pontos no 9º lugar  da geral.

Lembramos que este ano João Silva venceu a etapa de Yokohama.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Campeonato Europeu Tenis de Mesa 4º dia

Os mesatenistas portugueses Marcos Freitas (com Andrej Gacina), Tiago Apolónia e João Monteiro venceram ontem as duplas adversárias por 3-0.

Hoje


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Campeonato Europeu de Tenis de Mesa



Marcos Freitas, Tiago Apolónia e João Monteiro estreiam-se hoje em pares no Campeonato da Europa que decorre em Herning.

Ás 19h Marcos Freitas e o croata Andrej Gacina enfrentam os checos Jancaric e Sirucek.

Também ás 19h André Silva e o britânico Andrew Baggaley jogam contra os russos Liventsov e Paykov.

Ás 19h40 será a vez de Tiago Apolónia e João Moteiro defrontarem o esloveno Lasan e o húngaro Pattantyus.

Ontem em singulares André Silva bateu Ylli Prestreshi por 3-1, vai defrontar assim o húngaro Daniel Zwickl, o vencedor apura-se para a final.

Em femininos Ana Neves Bateu a dinamarquesa Stefanie Christensen por 3-2. A partir das 17h45 defrontrará a sérvia Gabriela Feher para tentar o apuramento para o mapa final.

domingo, 14 de outubro de 2012

Mau começo de Portugal nos Sevens


Começou mal a selecção portuguesa na primeira etapa do mundial de sevens.

No primeiro dia Portugal foi derrotado pelo País de Gales (19-12), pela Argentina (26-0)  e pela França (12-5).

Com estas derrotas Portugal apenas disputou a Taça Bowl averbando mais duas derrotas, com o Canadá (31-0) e com a Escócia (33-0) nas meias finais da Taça Shield.

Esta etapa australiana foi vencida pelas Ilhas Fiji que venceram a Nova Zelândia na final por 32-14.


Andebol - História e Regras


Andebol

História

O Andebol é uma das modalidades em que se torna difícil determinarmos com exactidão a sua criação, embora possamos encontrar origens de desportos parecidos já na antiguidade.

Foi descoberto em Atenas um baixo relevo datado de 600 A.C. de um jogo de bola com as mãos que seria jogado na Grécia antiga conforme podermos ver descrito na Odisseia de Homero.

Nos finais do século XIX princípios do século XX encontramos em vários países desportos que já se podem considerar da família do andebol. Por exemplo na antiga Checoslováquia praticava-se o “Hazena”, um jogo muito popular e com muitas semelhanças. Era disputado num campo de 45m por 30m, com 7 jogadores em cada equipe e com balizas que mediam 3m por 2m. Na Alemanhã em 1917 em plena guerra mundial, um professor de ginástica feminina Wasc Heiser criou um jogo que disputava com as suas alunas numa das principais avenidas de Berlim. Em Portugal na cidade do Porto existia o “Malheiral”, assim chamado por ter sido criado pelo professor de educação física Porfírio Malheiro. Estes como outros jogos nunca se conseguiram impôr acabando mesmo por desaparecer.

Ao Andebol como nós o conhecemos foi atribuída a sua criação ao professor alemão Karl Schelenz, que reformulou as antigas regras e publicou as novas pela Federação Alemã de Ginástica, mudando também o seu nome original que era “Raftball”. No início o jogo era disputado por 11 jogadores de cada lado e utilizavam-se os campos de futebol, mas os rigorosos Invernos europeus principalmente nos países nórdicos obrigaram a sua adaptação para  os salões diminuindo o número de jogadores tornando-o mais atractivo, rápido e emocionante.

O primeiro campeonato do mundo realizou-se em 1938 tendo sido ganho pela Alemanha, a partir de 1954 começaram a ser disputadas regularmente competições internacionais de andebol de sete.

Em Portugal o andebol de onze começou a ser praticado na cidade do Porto em 1929 introduzido pelo alemão Armando Tsopp. O primeiro jogo oficial realizou-se em 31 de Janeiro de 1931 no Porto e ainda nesse ano foi criada a Associação de Andebol de Lisboa e no ano seguinte a Associação de Andebol do Porto. O andebol de sete foi introduzido no nosso país em 1949 por Henrique Feist também alemão e o primeiro torneio realizou-se no Verão desse mesmo ano.

O aumento da popularidade em todo o mundo do andebol de sete levou ao princípio da extinção do andebol de onze que de alguns anos a esta parte deixou mesmo de ser praticado.




Regras

Terreno de jogo

Como em qualquer desporto uma das coisas mais importantes é conhecer o terreno de jogo e as suas marcações. Como podemos ver no esquema seguinte ( Fig. 1) um campo de andebol é rectangular com 40m por 20m e dividido em duas áreas de golo.




Em cada área de golo existe:

A baliza. Ela é colocada no centro da linha de fundo com 2m de altura por 3m de comprimento medidos a partir do interior dos postes. Os postes têm 8cm quadrados. A baliza deve ter uma rede que obrigue uma bola lançada a manter-se dentro dela e que impeça uma bola de entrar nela por fora dos postes.



A área do guarda-redes. Esta área é delimitada por uma linha continua (linha dos 6 metros) que está à distância de 6m da linha de golo na parte frontal à baliza e na parte lateral tem os mesmos 6m a  partir do interior dos postes. Nesta área não é permitido jogar quer aos jogadores da equipa que ataca quer aos da equipe que defende, com excepção do guarda-redes da equipe que defende.

A linha de lançamento livre (linha dos 9 metros). Esta é uma linha descontinua e cada segmento mede 15cm. Esta é desenhada a uma distância de 3m da linha que delimita a área de baliza. É aqui que são marcados os lançamentos livres depois de uma falta.

A linha de 7 metros. É uma linha com 1m de comprimento paralela à linha de golo e que dista desta 7m. Daqui é efectuado o livre de sete metros que pune algumas das infracções do jogo.

A linha que limita o guarda-redes. É uma linha com 15 cm desenhada em frente à linha de baliza, paralela a esta a uma distância de 4m da mesma. O guarda-redes não pode ultrapassar esta linha quando da marcação de um livre de 7 metros.

As linhas que delimitam o terreno de jogo fazem parte deste, se a bola estiver a tocar nelas está em jogo. Todas as linhas devem ter 5cm de largura com excepção da linha de golo que se encontra dentro dos postes da baliza que deve ter 8cm de largura.



Tempo de jogo

O tempo normal de duração de um jogo é de duas partes de 30 minutos cada, com um intervalo de 10 minutos. O tempo de jogo é menor quando se encontram em campo equipas de escalões etários com menos de 16 anos.

Nos jogos em que as duas equipas terminam empatadas e tem que haver um vencedor joga-se um prolongamento. Este constitui-se de duas partes de 5 minutos cada com um intervalo de 1 minuto e meio. Se no final o empate ainda persistir joga-se um segundo período de prolongamento com a mesma duração. Se no final do segundo período de prolongamento o resultado se mantiver num empate passa-se para o desempate por lançamentos de 7 metros. Este sistema de desempate consiste em 5 lançamentos para cada equipa e se necessário continua com novas séries desta vez de um lançamento para cada lado até se encontrar um vencedor. (Em algumas competições pode haver regras específicas para essa competição em particular.)

O tempo de jogo começa com o apito do árbitro e termina com o sinal sonoro do relógio público ou do cronometrista. Se nenhum destes ocorre o árbitro apita para terminar o encontro quando o tempo deste chegar ao fim.

Se na sequência de um remate a bola entra na baliza depois do sinal sonoro o golo não deve ser validado. Quando uma infracção for cometida no final do tempo ou simultaneamente ao sinal sonoro esta deve ser punida e o respectivo livre marcado mesmo que o cronómetro dei-a por terminado o tempo de jogo.

Time-out  (interrupção do tempo de jogo).

O tempo de jogo pode ser interrompido por vários factores, mas sempre por indicação do árbitro.
Alturas em que o time-out é obrigatório:
- Sempre que um jogador for suspenso por 2 minutos ou expulso.
- Sempre que for assinalado um livre de 7 metros.
- Sempre que for dado um sinal pelo cronometrista ou delegado.
- Sempre que os árbitros precisarem de proceder a uma consulta.
- Quando qualquer uma das equipas o solicitar, tendo em conta que só o podem fazer uma vez em cada parte do jogo. Esse time-out tem a duração de 1 minuto.

Os árbitros têm que dar sinal (3 apitos curtos e sinal de mão) de quando o relógio deve ser parado, e novamente reiniciado (deve ser dado um apito).


A bola

A bola tem de ser redonda, de couro ou um material sintético em que a sua superfície não seja escorregadia. Habitualmente a bola deve ter entre 58 a 60 cm de diâmetro e entre 425 e 475 g de peso na vertente masculina, e entre 54 a 56 cm de diâmetro e entre 325 e 375 g de peso na vertente feminina ou na de jovens masculinos no escalão dos 12 aos 16 anos. A sua medida e peso pode ainda diminuir em escalões etários menores.


Em todos os jogos tem de haver pelo menos duas bolas na mesa do cronometrista.


A Equipa

Uma equipa pode ter no máximo até 14 jogadores, embora só 7 possam estar a jogar. Os outros são os substitutos. Cada equipa tem de ter um mínimo de 5 jogadores no campo no começo da partida. Um dos jogadores tem que ser o guarda-redes. O guarda-redes deve ter um equipamento que o diferencie dos restantes jogadores de campo de qualquer uma das equipas e também do guarda-redes contrário.

Depois de iniciado o jogo este pode continuar mesmo que uma das equipas esteja reduzida a menos de 5 jogadores, cabendo sempre ao árbitro esta decisão.

Cada equipa pode ter 4 funcionários por jogo sendo um destes o responsável e só ele se pode dirigir à mesa e aos árbitros. Aos funcionários de equipa não é habitualmente permitida a entrada em campo, se tal acontecer deve ser marcado um livre directo beneficiando os adversários.

Os jogadores suplentes podem entrar em campo a qualquer altura do jogo desde que os jogadores que vão substituir já tenham saído do terreno de jogo. Se alguém violar esta regra é suspenso por 2 minutos. Se mais de um jogador a infringir na mesma altura só o primeiro será penalizado. O jogo recomeça com um lançamento livre para a equipa adversária. As substituições devem ser efectuadas na linha limitativa de cada equipa para o efeito excepto se esta se realizar no time-out de equipa.


Guarda-redes

O Guarda-redes é o único jogador que em tarefas defensivas pode estar dentro da área de baliza. Nessa acção pode utilizar qualquer parte do corpo para o efeito, mesmo a perna abaixo do joelho ou pé. Pode sair da sua área (sem a bola em seu poder) e participar numa acção de ataque, ficando nessa altura sujeito às regras aplicadas a qualquer outro jogador de campo. Considera-se que ele saiu da sua área quando qualquer parte do seu corpo toque no chão fora da área.

Ele também tem algumas acções que não são permitidas.

No acto de defesa não pode pôr em risco a integridade do jogador que ataca, sair da área com a bola controlada, ou tocar na bola estando ela fora da área de baliza e ele dentro. Quando se encontra fora da sua área não pode voltar para ela com a bola ainda em seu poder. Não pode também tocar com o pé ou perna abaixo do joelho na bola dentro da área se esta se encontrar para no chão ou a dirigir-se para fora da mesma. Num livre de 7 metros não pode avançar a linha de 4 metros enquanto o adversário não soltar a bola. Tendo um pé dentro ou em cima dela pode movimentar o outro ou os braços em qualquer direcção, mesmo em frente, para tentar efectuar a defesa.


Área de baliza

Tirando o guarda-redes nenhum outro jogador, esteja a atacar ou a defender, pode entrar dentro da área de baliza. Se o fizer será assinalado o respectivo livre. Se for um defesa que o faça estragando uma oportunidade de golo o livre será de 7 metros.

Se algum jogador entrar por momentos na área de baliza mas não criar nenhuma desvantagem ao adversário não ser+a marcado nenhum livre.

Nenhum jogador pode jogar a bola dentro da área se ela se encontrar em contacto com o solo, se estiver no ar pode desde que ele próprio não invada a mesma área.

Se um jogador atirar a bola para sua área será golo se ela entrar na baliza, livre se parar na área antes de entrar na baliza ou o guarda-redes a parar, lançamento para o adversário se acabar por sair do terreno de jogo pela linha final. Se a bola atravessar a área e voltar ao terreno de jogo sem que o guarda redes a toque estará em jogo e este decorrerá normalmente.


Os jogadores no acto do jogo

Podem tocar, passar, rematar com qualquer parte do corpo menos com as pernas abaixo dos joelhos e pés. Podem ter a bola em seu poder por 3 segundos e dar 3 passos com ela depois terá que realizar um passe. Ao receber a bola pode manter-se com ela ou avançar em drible (quando o jogador atira a bola repetidamente ao chão), depois de a agarrar tem os 3 segundos e os 3 passos para a jogar.

Se a bola tocar num outro jogador ele pode voltar a agarrá-la.

O jogador se estiver no chão pode jogar a bola.

Uma equipa não pode trocar a bola em seu poder sem tentar fazer jogadas com intenção de rematar à baliza. Se o fizer será considerado jogo passivo. Ao ver isto o árbitro assinalará o acto mantendo o braço erguido, se a equipa continuar com o jogo passivo será marcado um livre a favor do adversário no local onde a bola se encontrar.


Faltas e Condutas Anti desportivas

É permitido a um jogador usar a mão aberta para retirar a bola da mão de outro jogador, usar os braços flectidos para estabelecer e manter contacto com o adversário com o propósito de o controlar, também pode o jogador usar o tronco para bloquear e ganhar uma posição.

Os jogadores não podem arrancar ou bater na bola que está na mão do adversário, bloquear com as mãos, braços ou pernas, empurrar ou usar os cotovelos. Prender pelo corpo ou equipamento um adversário. Estas são faltas quwe normalmente não são sancionadas disciplinarmente.

Se o jogador ao fazer a falta visar principalmente o corpo do adversário além da falta o jogador deve ser excluído por dois minutos.

Faltas violentas ou que possam por em causa a integridade física do adversário dão expulsão.

Durante o lançamento livre os adversários devem estar a 3 metros do local.

Se for um livre de 7 metros todos os jogadores devem estar fora da grande área e o jogador que o vai marcar tem 3 segundos após o apito do árbitro.


Jogo passivo

Serve para impedir que uma equipa intencionalmente pratique um jogo de contenção, sem tentar uma acção de golo. Neste caso os árbitros levantam a mão para assinalar o jogo passivo e a equipa em posse da bola deve imediatamente realizar uma acção de golo ou perde a posse da mesma.

sábado, 13 de outubro de 2012

Portugal e a falta de cultura desportiva


Ao longo dos anos, uma das dificuldades de algumas pessoas é a de não poderem conversar, vibrar com um jogo do seu clube, da selecção, com a prestação de um atleta nas várias modalidades desportivas. 

A razão que existe para isso acontecer é a de que a grande parte dos portugueses não gostam de ver desporto. Desde pequenos que somos ensinados a gostar e a defender até aos limites (e até ultrapassá-los) um qualquer clube supostamente desportivo. Mas os clubes deixaram de ser apenas desportivos, e passaram a ser políticos, símbolos exagerados de uma região, cidade ou bairro. As pessoas chegam a defender mais as pessoas que se tornam o rosto desse clube em vez do próprio. 

Como existe o futebol que é a modalidade mais representativa dos clubes, e com mais visibilidade a nível mundial e principalmente europeu as pessoas gostam de futebol, como iriam gostar de qualquer outra actividade que fosse a principal bandeira dos clubes. 

A diferença entre nós e os adeptos de outros países é a ordem das coisas. Em qualquer país as pessoas gostam em primeiro lugar de desporto, em segundo vem a preferência por algumas modalidades e em terceiro e porque existem as anteriores escolhem um Clube para se tornarem adeptos. 

Em Portugal em primeiro defendemos um Clube e por essa razão gostamos da modalidade que mais o representa.

Não são poucas as vezes que temos uma selecção nacional de qualquer um dos desportos ditos amadores, a disputar um jogo importante e decisivo para a qualificação de uma competição importante, como um campeonato mundial, europeu ou mesmo olímpico, e deparamos que o pavilhão ou local em que se realiza essa prova está praticamente vazio. Quando defrontamos certas equipas em que existem muitos naturais desse País a viver em Portugal chegam a estar esses adeptos em maior número, e por vezes em proporções bastantes desiguais, o que deve levar os nossos atletas a pensar quem realmente joga em casa, e se valerá todo o esforço que fazem para poder treinar e jogar ao mais alto nível, uma vez que grande parte deles trabalha ou estuda e “negligenciam” por vezes a sua família o seu tempo de estudo, de descanso para irem treinar.

No futebol todos nós ficamos desolados por termos perdido aquela final, por morrer na praia e não termos tido a oportunidade de vir finalmente para as ruas festejar uma vitória portuguesa que por várias vezes já esteve tão perto. Desta vez quase lhe sentíamos o gosto, apesar de a nossa performance tenha sido espectacular e que ninguém dessa equipa se pode sentir derrotado, muito pelo contrário, além de chegarmos á final que com um pouco de sorte tínhamos ganho, fizemos excelentes e emocionantes jogos. A nível da organização foi também excepcional. Mas a vitória não veio e durante os tempos seguintes ouvimos várias pessoas dizerem, “fica para daqui a dois anos no Mundial, aí vamos conseguir.” Esse é um dos maiores desejos de qualquer português, mas desporto não é matemática, nem sempre o resultado final é aquele que é mais provável no início. E se isso acontecer vamos mais uma vez andar tristes e cabisbaixos. Mas essa sensação de tristeza deviamos tê-la depois de qualquer derrota, de qualquer atleta em qualquer modalidade.

Mas nós só temos de esperar dois anos para torcermos ou festejarmos uma vitória ou uma boa participação numa prova desportiva se quisermos. Felizmente alguns de nós tivemos vários motivos de alegria e oportunidades para festejar ao longo dos últimos tempos. Dou alguns exemplos. 

No Râguebi fomos Campeões Europeus de Seven por sete vezes, ganhamos também em 2004 no de Quinze o chamado torneio da Seis Nações B num jogo emocionante com a Rússia e resolvido já no último minuto. Além de sempre que defrontamos a Espanha nesse torneio termos ganho o que nos dá um gostinho especial mesmo que o jogo seja a “feijões”. 

No Atletismo tivemos uma Campeã mundial de pista coberta no pentatlo, a Naide Gomes, e um Vice Campeão nos 1500m, o Rui Silva que já foi campeão do mundo, já para não falar dos vários campeões olímpicos como Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro ou Nélson Évora e também dos vários títulos europeus de outros atletas.

Embora muita gente só se lembre do atletismo nos Jogos Olímpicos existem vários campeonatos importantes entre esses 4 anos. 

No Andebol qualificamo-nos para cinco grandes competições, Europeus e Mundiais, consecutivas o que é inédito numa modalidade colectiva em Portugal.  

Na Vela, Gustavo Lima foi campeão Mundial na classe “Lazer”. 

No Hóquei em Patins somos a selecção com mais títulos Europeus e apenas agora a Espanha nos alcançou no número de títulos Mundiais. A nível de clubes temos ido a finais de competições europeias.  

No Tiro já tivemos campeões do mundo e da taça mundial. 

Estes são apenas alguns dos bons resultados e vitórias de atletas portugueses em grandes competições que mereciam ser reconhecidos por toda a gente.

Uma das razões para este desconhecimento é a de em Portugal não haver cultura desportiva. Grande parte dos portugueses desconhece as regras de quase todos os desportos e por isso não se sentem atraídos para os ver, mesmo tratando-se das cores do nosso país. Quando olhamos para um jogo e não percebemos se está a ser bem jogado, se os atletas estão a fazer as movimentações correctas, se o treinador escolheu uma boa táctica, se o árbitro está a ajuizar bem os lances da partida, perdemos todo o interesse pelo que se está a passar. Isso leva-nos a não nos deslocarmos aos locais das competições ou simplesmente mudarmos o canal da televisão. 

Se desde novos formos habituados a ver e a gostar de desporto, talvez no futuro venhamos a ter mais atletas. E havendo em maior número existem mais possibilidades de ter-mos mais qualidade e assim mais vezes e em mais modalidades disputarmos a vitória nas grandes competições. E porque nem todos querem nem podem tornar-se atletas de profissionais podemos vir a ter melhores adeptos, mais conhecedores e que encham sempre os pavilhões, estádios ou outro qualquer local em que se realize uma prova.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

"Lobos" já tem adversários - Seven


A Selecção Nacional de rugby de sevens já sabe quais os adversários que terá pela frente no Gold Coast Sevens que começará no próximo sábado na Austrália.

Portugal está no grupo D e defrontará o País de Gales, Argentina e França.

O primeiro jogo será às 2h30 da madrugada depois às 5h30 e finalmente às 8h45 todos no Skilled Park.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Rugby - História e Regras


Rugby


História

Tal como em outras modalidades existem divergências quanto á verdadeira origem do rugby. A versão tida como a mais credível é a do estudante inglês William Webb Ellis. Diz a lenda que em 1823 durante um jogo de futebol na Rugby School ele terá agarrado a bola com as mãos e corrido pelo campo enquanto os seus colegas o tentavam agarrar, e assim terá nascido esta modalidade. Mas antigos alunos dessa escola diziam que era habitual naquela altura a bola ser carregada com as mãos contrariando assim a lenda de Ellis.

Apesar dessa falta de entendimento as principais instituições do rugby como a French Rugby Federation entre outras entenderam por bem manter essa lenda como o surgimento da modalidade. Até hoje o túmulo de William Webb Ellis que se encontra em França no cemitério marítimo de Menton é um símbolo para todos os praticantes e amantes do rugby.

Os praticantes deste jogo juntaram-se, e criaram  regras próprias separando-se assim o “Football Rugby” do “Football Association”. Em 1971 foi fundada em Londres a Rugby Union.

O País de Gales a quem o rugby deve mais o seu desenvolvimento é conhecido por ter desde sempre os mais fervorosos amantes do jogo principalmente nas classes mais humildes. Daí foi levado para a Escócia, Irlanda e para o resto da Europa ganhando raízes principalmente na França. Embarcou juntamente com os ingleses e foi levado também para as colónias do antigo Império Britânico e hoje algumas das grandes potências mundiais são a Austrália, a África do Sul e principalmente a famosa equipa dos “All Black” da Nova Zelândia. No continente americano surgiu um outro desporto, o chamado Futebol Americano que apesar de algumas semelhanças visuais aos menos entendidos nada tem a ver com o rugby sendo as regras totalmente distintas.

Durante anos a principal competição era o Torneio das Cinco Nações onde competiam anualmente as selecções das Ilhas britânicas, a Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda e a França. Actualmente a Itália integra também este torneio passando a chamar-se torneio das Seis Nações. No hemisfério sul foi criada uma versão deste chamado Torneio das Três Nações do qual fazem parte a Nova Zelândia, a Autrália e a África do Sul. Também este torneio teve alteração sendo agora Torneio das Quatro Nações com a entrada da Argentina.

Em 1987 realizou-se o primeiro campeonato do mundo com sedes na Austrália e Nova Zelândia, onde participaram 16 selecções, Nova Zelândia, Austrália, Inglaterra, País de Gales, Escócia, Irlanda, França, Estados Unidos da América, Canadá, Japão, Itália, Ilhas Fiji, Ilhas Tonga, Argentina e Zimbabwe. 


A competição foi ganha pelos “All Blacks” que venceram a França na final tornando-se assim nos primeiros Campeões Mundiais


Rugby em Portugal

Pelas pesquisas feitas por vários autores o primeiro jogo que se realizou  em Portugal data de 11 de Dezembro de 1903 e colocou frente a frente uma equipa de oficiais de uma esquadra inglesa e o Lisbon Football Club num terreno na Cruz Quebrada mas estes encontros compunham-se exclusivamente por britânicos. Foi em 1922 quando o Royal Football Club decidiu lançar por proposta de alguns dos seus membros este novo desporto que se pode dizer que o rugby começou a implantar-se em Portugal. Os principais impulsionadores do jogo foram Maurice Baillehache que havia jogado e sido capitão do Havre Athletic Club e da Selecção da Normandia e Francisco Xavier de Araújo que enquanto estudante em Inglaterra tinha tomado conhecimento pelo jogo ao realizarem um jogo a 22 de Março de 1922 com a participação de jogadores portugueses. A primeira equipa portuguesa a participar num jogo foi o Sporting Clube de Portugal que em Novembro de 1922 defronta o Royal Football Club.

Com o Sporting C. P. na primeira linha e como grande impulsionador foi criada em 24 de Janeiro de 1927 a  Associação de Rugby de Lisboa. Atletas oriundos do Sporting C. P. criaram outras equipas também fundadoras dessa associação, como o Sport Lisboa e Benfica, Ginásio Clube Português e Carcavelinhos Football Club. Ainda nesse ano realizou-se o primeiro campeonato que foi ganho pelo Sporting C. P. Também na cidade do Porto se criou uma Associação e um campeonato mas, que durou apenas desde 1929/30 a 1934/35.

O primeiro jogo internacional foi um Portugal-Espanha realizado a 13 de Abril de 1935 com a vitória espanhola por 6-5. Em 1936 em Madrid jogamos novamente com os espanhóis tendo eles novamente vencido.

Em 1957 é criada a Federação Portuguesa de Rugby levando a extinção da Associação de Rugby de Lisboa sendo esta o seu sócio fundador. A F.P.R organiza o primeiro campeonato nacional em 1958/59 ganho pelo Clube de Futebol “Os Belenences”.

Um  dos motivos do desenvolvimento do rugby foi o interesse dos estudantes por ele e a criação de varias equipas universitárias como ainda hoje se constata no nosso principal campeonato.


Regras


O rugby é disputado por duas equipes de quinze jogadores cada, numa partida com a duração de 80 minutos divididos em duas partes de 40 minutos.

Também existe a variante se sete jogadores, sevens, em que o jogo tem a duração de duas partes de 7 minutos.

O objectivo do jogo é marcar o maior número de pontos.



No rugby a bola é oval feita em couro ou matetial sintético.



O campo é retangular com 144 metros no máximo de comprimento e 70 metros de largura. É dividido pela linha do meio e duas regiões de "touch" (ensaio) cada uma pode variar entre os 10 metros e os 22 metros.

Os jogadores devem estar sempre atrás da linha da bola, os que estiverem à frente estão em posição de fora de jogo e impedidos de entrar na jogada.

A bola manualmente só é permitido o passe para trás, caso jogador queira colocar a bola na frente só com pontapé.





Tackle

É permitido o "tackle" (placagem) apenas ao jogador que transporta a bola. É feito agarrando o jogador e atirando-o ao chão não são permitidas rasteiras.



Ao cair o jogador deve largar a bola e forma-se o "ruck" onde os jogadores se empurram para tentar que a bola fique do seu lado. Dentro do "ruck" não é permitido empurrar a bola com as mãos.


Maul

"Maul" é quando pelo menos três jogadores estão em contacto, o portador da bola e mais um de cada equipa e se empurram para ganhar terreno. Os outros jogadores de cada equipa apena podem entrar no "maul" vindos de trás. 


Derrubar o "maul" intencionalmente é falta. Os jogadores devem manter os ombros e cabeça acima da linha da cintura.
Scrum ou formação ordenada

 "Scrum" (formação ordenada) acontece depois de uma penalização.



Os oito avançados das duas equipas formam-se uns em frente aos outros. O "scum-half" (médio de formação) da equipa que beneficia da infração insere a bola entra as primeiras linhas de cada equipa e elas tentam ganhar a bola (talonar).


Lineout ou alinhamento

O "Lineout" ou alimento ocorre quando a bola sai pelas linhas laterais. O talonador, "hooker da equipa favorecida pelo alinhamento, lança a bola por cima da cabeça no meio das duas linhas formadas por um máximo de oito jogadores de cada equipa. 


Os jogadores podem ganhar a bola saltando, elevando um colega (geralmente um segunda linha ou um asa) mas sem entrar em contacto com os adversários.

Além do alinhamento uma equipa pode repor a bola em jogo rapidamente, desde que ela passe a linha de 5 metros.

Quando uma equipa pontapeia a bola para a frente e um adversário recebe a bola dentro da sua área de 22 metros sem que ela tenha tocado no chão pode pedir um "mark". Isto permite que o jogador possa dar um pontapé para a frente sem o perigo de ser placado.


Penalidades e formas de cobrança

São muito simples as faltas do rugby.

Placagem sem bola, é quando um jogador que não transporta a bola é placado, caso seja intencional o jogador pode ser expulso.

Placagem alta é quando um jogador faz a placagem acima da linha dos ombros, no pescoço ou cabeça. É jogo perigoso e o jogador leva cartão amarelo ficado fora do jogo por 10 minutos. Caso insista nesta infração o jogador é expulso.

"Pass forward"  é quando o jogador faz um passe para a frente.

"Knock on" ou "avan" é quando um jogador deica cair a bola para a frente sem intenção.

"Offside" quando um jogador fica na frente da linha de uma formação.


A maneira de cobrar as penalidades são quatro:

Punt - Chutar a bola para a frente e para fora da linha lateral tem a finalidade de avançar no terreno e mantem a posse de bola no lançamento lateral.

Scrum - Formação ordenada com introdução de bola pela equipa que sofreu a falta.

Run - Depois de um pequeno toque com o pé o jogador corre com a bola.

Penalty Goal - Quando o jogador tenta do local da falta pontapear a bola entre os postes.


Pontuação

Ensaio - 5 pontos - Quando o jogador apoia a bola com a mão na área de validação (depois dos poste).

Conversão - 2 pontos) - Depois do ensaio a equipa tem possibilidade de chutar aos postes de um local paralelo onde foi feito o toque no solo com a bola.

Pontapé de ressalto - 3 pontos - Quando em qualquer altura do jogo e de qualquer local o jogador tenta um chute aos postes. Depois largar a bola das mãos esta tem que dar um toque no chão antes de a pontapear de imediato.

Penalidade - 3 pontos - Quando sofre uma falta a equipa pode tentar chutar aos postes desse local com a bola apoiada no chão.

Atletas portugueses no Top 100 da IAAF


São 9 os portugueses que figuram no Top 100 das disciplinas olímpicas do atletismo

13º - Marco Fortes (SLB) - Lançamento do peso - 21,02 metros
17º - João Vieira (SCP) - 50 km marcha - 3:45,17 horas
28º - João Vieira (SCP) - 20 km marcha - 1:20,41 horas
56º - João Almeida (SCP) - 110 metros barreiras - 13,47 segundos
59º - Edi Maia (SCP) - Salto com vara - 5.55 metros
78º - Marcos Chuva (SLB) - Salto em comprimento - 7.96 metros
91º - Dário Manso (SCP) - Lançamento do martelo - 71.81 metros
93º - Jorge Grave (AAPL) - Lançamento do disco - 60.89 metros
100º - Marcos Caldeira (SLB) - Triplo salto - 16.44 metros

Também a estafeta de 4x100 metros que em Helsínquia fez a marca de 39,66 segundos se encontra na 32º posição. 

Fizeram parte da estafeta Ricardo Monteiro, Dany Gonçalves, Arnaldo Abrantes e Yazaldes Nascimento.

Hoquei em campo português


Pela primeira vez Portugal apurou-se para a segunda ronda da Liga Mundial.

Depois de ter vencido Itália e Marrocos Portugal venceu também Gibraltar e apurou-se para a fase seguinte.

Com o resultado de 3-3 no tempo regulamentar, a seleção conseguiu um 2-0 no prolongamento ficando assim apenas atras da Escócia.